O crescimento de 9,4% das exportações no segundo trimestre de 2021, frente aos três meses imediatamente anteriores, significaram o melhor resultado desde o avanço de 10,9% no primeiro trimestre de 2010. Os dados constam das Contas Nacionais Trimestrais, divulgadas nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda do lado da demanda, a queda de 3,6% da formação bruta de capital fixo (FBCF, um indicativo de investimentos) frente ao trimestre anterior foi a maior para este tipo de comparação desde o recuo de 14,1% do segundo trimestre de 2020.
Já a estabilidade do consumo das famílias foi o pior resultado desde a queda de 11,3%, também no segundo trimestre de 2020.
A própria queda do Produto Interno Bruto (PIB) como um todo, de 0,1% no segundo trimestre, frente o primeiro, foi o pior resultado para esta comparação desde o recuo de 9% no segundo trimestre de 2020, auge das restrições de circulação causadas pela pandemia no país.
Do lado da oferta, a queda de 2,8% da agropecuária frente ao primeiro trimestre foi o pior resultado desde o recuo de 2,9% no primeiro trimestre de 2019.
Já a queda de 0,2% da indústria no segundo trimestre frente ao primeiro foi a maior desde o recuo de 12,1% no segundo trimestre do ano passado. Dentro do setor industrial, a queda de 2,2% na indústria de transformação foi o maior recuo desde os -18% no segundo trimestre no ano passado, sempre na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Já a indústria extrativa subiu 5,3%, no melhor resultado desde a alta de 9,7% no terceiro trimestre de 2019.
Dentro dos serviços, informação e comunicação avançou 5,6% frente ao primeiro trimestre, melhor resultado desde o crescimento de 6% no segundo trimestre de 2000.
Fonte: Valor
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